Plano de saúde só para consultas e exames

Plano de saúde só para consultas e exames

Plano de saúde só para consultas e exames

Plano para consultas e exames

As operadoras de planos de saúde estão lançando uma proposta para movimentar o mercado, mudando a regulação e voltando a vender contratos individuais.

A modalidade hoje representa só 20% do setor, sendo a maior parte do mercado de planos coletivos empresariais.

Quer entender como isso vai funcionar e como pode afetar você? Descubra já o benefício de um plano de saúde só para consultas e exames agora mesmo!

Como funcionam o plano de saúde só para consultas e exames

Este projeto, na prática, pede que os reajustes deixem de ser limitados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A ideia é que cada operadora apresente sua variação de custo e a agência verifique e autorize. Além disso, as operadoras querem ampliar os tipos de contratos, o que chamam de modulação de produtos.

Com isso tudo, a ideia é criar a possibilidade de contratação de módulos só com consultas, outro de exames, um de terapias (como tratamento de câncer) e ainda outro hospitalar, sendo este último o único que daria direito à emergência.

Como esse convênio médico funciona?

Quem tiver plano só de consulta, vai ter que pagar pelos exames ou recorrer ao SUS. Já quem tem um conjugado de consultas e exames, mas não o de terapia e descobrir um câncer, vai ter que se tratar no serviço público.

E em todos esses casos, quem não contratou o pacote de hospital, se quebrar um braço, vai para o hospital público ou paga pelo atendimento.

Quais os benefícios de plano de saúde só para consultas e exames?

Para Vera Valente, diretora executiva da Fenasaúde, com esse novo formato, aqueles que dependem, hoje, 100% do SUS poderiam, enfim, contar com o suporte de um bom plano de saúde.

Inclusive, modelo semelhante é aplicado no Canadá, onde a integração entre a saúde suplementar e a pública ocorrem em grande sintonia. Porém, ainda não sabe como isto poderia ser aplicado ao Brasil, por isso há opiniões divididas.

“Em países como o Canadá, onde existem planos de saúde complementares à oferta pública para um segmento expressivo da população, essa integração funciona perfeitamente, facilitando o traslado do paciente da atenção pública para a do plano e vice-versa.

No Brasil, a saúde suplementar e o sistema público funcionam como compartimentos estanques.”

Aliviar o SUS

Outro ponto levantado é a possibilidade de aliviar o SUS, pois muitos atendimento estariam disponíveis em planos mais acessíveis. Porém, este novo projeto ainda está levantando muitas polêmicas com relação aos seus prós e contras.

Para o médico Luiz Roberto Londres, fundador do Instituto de Medicina e Cidadania, não cabe falar em modulação. “Não há como se garantir atenção integral à saúde, é uma desfiguração da medicina. Estou certo que a única saída é recuperar o SUS.”

O titular da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), Luciano Timm, diz que pediu à ANS dados econômicos das empresas para avaliar a abrangência do rol e o impacto da judicialização.

“Quando um consumidor vai à Justiça pedir um medicamento ou procedimento que não está contemplado no rol, estamos olhando para uma árvore. A missão da Senacon é olhar para a floresta.”

O projeto ainda será analisado no mês de outubro para entender os possíveis desdobramentos e se haverá continuidade ou não.

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