Planos de saúde na região de Campinas tem alta de clientes.
14 cidades da Região Metropolitana de Campinas têm alta em clientes de plano de saúde
Os dados, fornecidos pela ANS, correspondem ao primeiro trimestre de 2018
Ao total, o número de beneficiários subiu de 1,35 milhão para 1,36 milhão durante os primeiros três meses deste ano, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), na Região Metropolitana de Campinas (RMC).
Os dados foram observados em 14 das 20 cidades que formam a região. Destas, quatro cidades registraram três ou mais sequências positivas, enquanto duas reduções seguidas ocorreram em dois municípios. A diferença equivale a 7,3 mil novos contratos desde dezembro do ano passado.
As cidades que apresentaram o crescimento são: Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Sumaré, Valinhos e Vinhedo. Por outro lado, houve queda de clientes nos seguintes municípios: Americana, Jaguariúna, Morungaba, Pedreira, Santa Bárbara d’Oeste e Santo Antônio de Posse.
Ao total, os municípios concentram 977 mil usuários, segundo a ANS.
Beneficiários de planos de saúde nas cinco maiores cidades Região Metropolitana de Campinas
Americana (dez-2017): 122.593
Americana (mar-2018): 121.970
Campinas (dez-2017): 584.844
Campinas (mar-2018): 588.070
Hortolândia (dez-2017): 70.584
Hortolândia (mar-2018): 71.871
Indaiatuba (dez-2017): 95.518
Indaiatuba (mar-2018): 96.451
Sumaré (dez-2017): 98.092
Sumaré (mar-2018): 98.664
Fonte: ANS
As estatísticas apresentadas pela ANS são trimestrais e o cliente levado em consideração no levantamento é apenas o titular do plano de saúde. Isto quer dizer, como afirma a própria ANS, que podem ter outras pessoas vinculadas ao cliente titular e os dados serem ainda maiores do que os apontados.
Falando de resultados
O aumento mais significativo de clientes pode ser observado pelas operadoras atuantes em Campinas, onde a diferença corresponde a 3,2 mil beneficiários, 43,8% dos novos contratos. Por outro lado, a baixa mais acentuada foi em Americana, onde 623 deixaram de contar com serviços privados, informou a ANS.
Em toda RMC, somente quatro municípios conseguiram alcançar três ou mais sequências positivas, de acordo com o levantamento da agência: Itatiba, Nova Odessa, Sumaré e Valinhos.
Cidades da Região de Campinas com sequências mais positivas
Itatiba, Nova Odessa, Sumaré e Valinhos tiveram aumentos pelo menos desde junho de 2017.
Usuários
Itatiba:
junho-2017: 39.137
setembro-2017: 39.306
dezembro-2017: 39.541
março-2018: 40.420
Nova Odessa:
junho-2017: 21.935
setembro-2017: 21.994
dezembro-2017: 22.050
março-2018: 22.118
Sumaré:
junho-2017: 97.389
setembro-2017: 97.568
dezembro-2017: 98.092
março-2018: 98.664
Valinhos:
junho-2017: 64.869
setembro-2017: 64.975
dezembro-2017: 65.329
março-2018: 65.421
Por outro lado, duas cidades tiveram duas ou mais sequências negativas: Pedreira, onde 513 clientes deixaram de contar com os planos entre setembro de 2016 e março deste ano; e Santo Antônio de Posse, que contabiliza redução de 164 desde setembro do ano passado.
De olho na economia que reflete a alta dos planos
Para especialistas na área da economia, como o economista Roberto Brito de Carvalho, o aumento de beneficiários dos planos de saúde reflete a alta de contratações pelo mercado de trabalho formal nas regiões de Campinas e Piracicaba – impulsionado pelos setores da indústria e serviços, no primeiro trimestre deste ano.
Ao todo, foram abertas 10,1 mil vagas em oito áreas, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), alta de 112% no comparativo com o mesmo período de 2017.
“Embora a retomada seja lenta, ela é importante para este mercado da saúde suplementar. Boa parte das grandes empresas consegue fornecer o benefício do plano aos funcionários, e esse também é um serviço que as famílias buscam fazer aquisição”, afirmou o docente da PUC-Campinas.
Em relação aos municípios onde foram registradas diminuições de usuários, ele destaca que características individuais de cada economia podem influenciar nos resultados. “Há uma forte correlação com o emprego, há algumas indústrias que estão resgatando as contratações, enquanto outras não fizeram tanto e sofreram menos os efeitos da crise, por isso a diferença”, explica.
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Tabela Planos de saúde em Campinas e Região
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