A Volta dos planos de saúde individuais
Operadoras dão novo entusiasmo a planos individuais
Empresas criam rede de atendimento própria e apostam na atenção primária para transformar esses tipos de convênios médicos sustentáveis. As operadoras de planos de saúde estão tentando dar novo fôlego a volta dos planos de saúde individuais.
Esses planos estão sujeitos a um controle mais rígido do que os empresariais e deixaram de ser oferecidos por muitas seguradoras. Das 755 operadoras em funcionamento no país, 284 ( quase 38%) não vendem contratos individuais.
Hoje, esses planos atendem atualmente menos de 20% do total de beneficiários no Brasil. Os convênios individuais foram sendo deixados de ser ofertados pelas operadoras à medida que os reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar passaram a não cobrir o aumento dos custos.
Estratégias
Agora, as operadoras adotaram algumas estratégias para tornar esses contratos mais sustentáveis, entre elas a criação de planos voltados para a atenção primária, o foco em clientes mais velhos e o uso de rede de atendimento própria.
Notredame Intermédica
A NotreDame Intermédica está entre as operadoras que têm buscado formular planos individuais sustentáveis. No fim de setembro, a operadora lançou um convênio direcionado para pessoas com 50 anos ou mais, o NotreLife 50+. Um dos pilares do novo produto é um programa de prevenção intenso. Pode parecer contra intuitivo, porque são essas pessoas que tendem a usar mais os planos de saúde.
Equilíbrio
Fazendo um equilíbrio entre a medicina preventiva, coordenação de saúde e plano de vida dessa pessoa a um preço justo. O atendimento em rede própria também permite um controle maior sobre possíveis abusos e fraudes, elemento importante para a redução de custos.
Vitallis com planos para idosos
A Vitallis também entrou, há em torno de dois anos, no mercado de planos para idosos. Segundo o diretor comercial da operadora,Roberto Abou Id Dabes, o atendimento desses clientes é personalizado.
Sempre que há uma compra, uma enfermeira entra em contato com o cliente, entende seu caso. Ele é inserido em programas de acordo com suas necessidades e tem consultas periódicas com geriatras, isentas de coparticipação.
Unimed
Na Unimed, a mudança do modelo assistencial em busca de planos individuais mais sustentáveis começou em 2011, quando novos produtos foram analisados para focar a atenção primária e ter um maior controle do fluxo do paciente.
Esses convênios partem do princípio que cada cliente tem um médico responsável. Esse profissional organiza as necessidades do paciente e registra tudo em um prontuário eletrônico.
Em situações não emergenciais, o paciente consulta primeiro seu médico e, se precisar de atendimento especializado, é encaminhado para a rede secundária. Dessa forma, evitam-se consultas desnecessárias e pedidos de exames repetidos.
Estatísticas
Estatísticas mostram que essa estratégia tem se tornado mais viável do que os planos mais tradicionais, de livre escolha. Apesar disso, ele acredita que a substituição total dos planos tradicionais pelos focados em assistência primária ainda deve levar anos.
O setor como um todo tem interesse em viabilizar a volta dos planos individuais. ” Tanto que a FenaSaúde apresentou para debate sua proposta: permitir reajustes específicos para cada operadora, sujeitos a auditoria externa e análise da ANS.”
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